Salada de grão-de-bico com molho de ervas e limão

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Que eu adoro salada, não é novidade! Aprendi, desde pequena, com as poucas opções que tínhamos nos mercados. A tarefa de fazer a salada era, quase sempre, colocada em minhas mãos. Eu tinha medo de usar faca e pouca criatividade – misturava alface, tomate e pepino. De vez em quando colocava cenoura ralada. O luxo da casa era o brócolis! Quando tinha, eu quase comia a tigela todinha. Nunca fui egoísta, mas era só colocar um brócolis na minha frente que… Falando nisso, tem mais alguém #teambrócolis por aqui?

Eu fiz a receita de hoje numa noite em que estava sozinha e com MUITA vontade de comer uma salada diferentona. Já tinha grão-de-bico cozido no congelador. Misturei o que tinha de saudável na geladeira e foi pá-pum, nas palavras de Rita Lobo. Temperei e deixei descansando na geladeira por algumas horinhas e foi isso aí – uma salada saborosa para suprir minhas necessidades de salada saborosa na semana. Para aqueles que querem outras receitinhas de salada nesse mesmo formato (formato tabule, como eu chamo), confiram a salada colorida de trigo em grão ou a categoria saladas aqui do blog. Vamos lá!

*Nível de dificuldade: fácil
*Tempo de preparo: 20 minutos + 2 horas de descanso
*Serve, em média: 8 pessoas

Ingredientes:
– 500 g de grão-de-bico cozido, al dente
– Meio alho-poró, cortado em rodelas finas
– Meio pimentão vermelho, cortado em cubos
– Meio pimentão amarelo, cortado em cubos
– 1 pepino japonês grande, cortado em cubos
– 1 tomate grande, cortado em cubos

Para o molho de ervas:
– 2/3 de xícara de chá de azeite de oliva
– Cebolinha picada, a gosto
– Salsinha picada, a gosto
– 1 colher de sobremesa de orégano seco
– Sal e pimenta, a gosto
– Suco de um limão médio

Modo de preparo:
1. 
Em uma tigela grande, junte o grão-de-bico cozido, o alho-poró, os pimentões, o pepino e o tomate.
2. Misture bem e reserve.
3. Em uma tigela pequena, adicione o azeite, o suco de limão, a cebolinha, a salsinha, o orégano, o sal e a pimenta. Misture tudo muito bem.
4. Despeje o molho por cima da salada, misture tudo lentamente.
5. Reserve a salada na geladeira por pelo menos duas horas, para apurar o sabor.

Berinjelas e abobrinhas no azeite

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Senta aqui. Vamos bater um papo? Assim, como amigos. O que é liberdade pra você? Você sente que tem autonomia na sua vida? Liberdade, pra mim, é dizer “não”; “não gosto”, “não quero”, “não posso”. Pois é, ando pensando muito sobre isso nos últimos tempos e como liberdade/autonomia podem fazer parte de diversos aspectos da nossa vida.

Sabe aquele velho meme do não conseguir dormir porque estamos pensando/procurando inutilidades no Google/relembrando as babaquices que falamos para aquele crush há 5 anos? Então! Eu fiquei assim depois de assistir a essas duas entrevistas da M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A da Paola Carosella (assiste aí, vai).

Liberdade é escutar suas vontades, cortar aquilo que te faz mal, viver uma vida sem falar “talvez” pra tudo; aquelas relações meia-boca, gente que não se importa contigo, fazer aula de natação quando, na verdade, você queria dançar flamenco, comer pão fit  de manhã quando a vontade mesmo é de um cuscuz com ovo mexido.

É, dizer “sim” e “não” também está presente na nossa relação com a alimentação. “Mas, por que você tá falando isso, miga? Me explica”. Explico! Você já passou dias seguidos só almoçando em restaurantes? Ou comendo “porcaria” por dias a fio? O que você sentiu depois disso? Bom, eu já senti uma vontade louca de comida caseira, de feijão e arroz, de saladas bem coloridas, de sentir o cheiro do alho nos meus dedos. Meu corpo queria aquilo. Eram as minhas vontades. Agora me diz: se sua vontade é comer uma bela macarronada naquele almoço, por qual motivo você vai escolher peito de frango com duas lascas de pepino? Cê tá me entendendo? Não é exagerar, é ouvir o que o seu corpo está pedindo.

Desde cedo nos ensinam a esconder nossos sentimentos, nossas vontades. Não pode chorar, não pode se incomodar, não pode demonstrar demais, não pode usar listras na horizontal porque engorda, não pode comer isso, não pode comer aquilo. Quando crescemos, não sabemos lidar com tudo isso; nos frustramos e acabamos vivendo uma vida no automático.

Por favor, comece se autoconhecendo – até mesmo no âmbito da alimentação. O que você gosta de comer? O que estaria disposto a provar? E a cozinhar? Tire tempo pra aprender a cozinhar o que gosta, procure receitas com carinho. Cozinhar não é só um ato de amor para com os outros, mas é, também, um autocuidado.

A receita de hoje é super tranquila! Eu estava com vontade de comer abobrinhas fritas – tipicamente servidas empanadas como mezedes na Grécia – mas, acabei juntando berinjelas, alho, temperinhos e… aqui está! Um ótimo acompanhamento para qualquer almoço de verão.

*Nível de dificuldade: fácil
*Tempo de preparo: 40 minutos

*Serve, em média: 6 pessoas

Ingredientes:
– 3 abobrinhas médias
– 3 berinjelas médias
– Azeite de oliva, para fritar + temperar
– 6 dentes de alho inteiros, descascados
– Sal e pimenta, a gosto
– Páprica doce, a gosto

Modo de preparo:
1. 
Corte as abobrinhas e as berinjelas em rodelas médias. Reserve.
2. Tempere com sal, pimenta e azeite. Misture bem para que todas as rodelas fiquem bem temperadas e cobertas em azeite.
3. Em uma frigideira média, frite as abobrinhas e berinjelas com um pouco de azeite. Frite em fogo médio até que estejam bem douradas.
4. Adicione os dentes de alho descascados, frite por mais alguns minutos até que dourem.
5. Tempere com mais pimenta a gosto e páprica doce. Agora é só servir!

Maroulosalata (salada verde grega)

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A receita de hoje é, possivelmente, a mais simples que ousará aparecer neste blog. Afinal, como não ser, com uma salada baseada em… alface? Nossa, Heleni, é sério isso? Você vai nos mostrar uma receita de salada de alface? Pois é, amigos. Acontece que essa salada é uma ligação instantânea com meus invernos em Kozani. As lembranças são inúmeras! E é difícil convencer as pessoas que ela vale a pena (vamos combinar que a alface é uma das verduras mais marginalizadas por aí). Entretanto, quero mostrar para vocês como ela pode servir como um acompanhamento delicioso para diversos pratos.

Maroulosalata (μαρουλοσαλάτα – marulossaláta) é, essencialmente, uma salada que leva alface romana (que se originou na ilha grega de Kos) e outros vegetais e ervas frescas como endro e cebolinha. Nos invernos que passei com os meus bisavós na Grécia nem sempre a Horiatiki Salata (uma salada típica do verão) era a estrela da mesa. Em vez dela, a Maroulosalata acompanhava, de forma leve, os pratos mais pesados e à base de azeite dos meses de frio. Eu sempre achei seu sabor único e refrescante e, hoje, compartilho aqui esta receita tradicional com uns toques que eu mesma dei. Bora lá!

*Nível de dificuldade: fácil
*Tempo de preparo: 15 minutos
*Serve, em média: 6 pessoas

Ingredientes:
– 2 pés de alface romana ou alface americana, lavadas
– 1 maço de cebolinha fresca
– 1/2 maço de endro (dill)  (opcional)
– 
1/2 xícara de chá de pinoli
Azeitonas pretas, a gosto
– 
1/2 cebola roxa, picada (opcional)
– 1/2 xícara de chá de azeite de oliva extravirgem
– 4 colheres de sopa de vinagre
– 1 colher de sobremesa de orégano
– Sal e pimenta, a gosto

Modo de preparo:
1.
Primeiro, pique a alface em tiras finas. Coloque-a em uma tigela grande.
2. Adicione a cebolinha fresca, o endro, as azeitonas e a cebola roxa.
3. Aqueça uma frigideira pequena e adicione o pinoli. Misture continuamente até que fiquem torradinhos. Desligue o fogo.
4. Em seguida prepare o molho. Em um recipiente, misture o azeite, o vinagre e o orégano.
5. Despeje o molho na salada, adicione o pinoli torrado, tempere com sal e pimenta a gosto e misture bem. Agora é só servir!

Dica amiga:
Para incrementar a Maroulosalata experimente adicionar queijo parmesão ralado ou ricota desmanchada!

Patatosalata (salada de batatas à moda grega)

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A receita de hoje não tem segredo e é super fácil. A patatosalata (πατατοσαλάτα) é uma salada de batatas simples e bem mais leve do que a que costumamos comer nos churrascos aqui, com maionese. Eu, pessoalmente, gosto mais da versão grega. O tempero é o que transforma a salada (vinagre + limão) e, dessa vez, fui adiante e adicionei alho poró (porque né, alho poró nunca é demais, amigos!). Então é isso – pode comer a salada como prato principal, morna, como acompanhamento, pode até adicionar um queijinho se quiser. Mas não deixe o limãozinho de lado, ele vai muito bem com batatinhas!

*Nível de dificuldade: fácil
*Tempo de preparo: 1h
*Serve, em média: 6 pessoas

Ingredientes:
– 8 batatas bem lavadas
– 1 alho poró, cortado em rodelas
– 2 dentes de alho, ralados
– 1 cebola pequena, picada
– Cebolinha picada, a gosto
– Salsinha fresca picada, a gosto
– Sal e pimenta, a gosto
– 2 colheres de sopa de vinagre de maçã
– 2 colheres de sopa de sumo de limão
– 6 colheres de sopa de azeite de oliva extravirgem + 2 colheres extra para refogar
– Endro (dill) picado, a gosto (opcional)

Modo de preparo:
1. 
Ferva as batatas com uma pitada de sal até que fiquem macias (testar com um garfo).
2. Refogue o alho poró e a cebola com duas colheres de sopa de azeite. Quando estiverem translúcidos, adicione o alho picado. Refogue tudo por mais um minuto e desligue o fogo.
3. Retire as batatas da água, e corte-as, ainda quentes, em cubos grandes. Na receita, mantenho a casca, mas você pode optar por descascá-las.
4. Em uma tigela grande, adiciona as batatas, os ingredientes refogados, o sal, a pimenta, o azeite, o vinagre e o sumo de limão. Misture tudo muito bem.
5. Finalize com a salsinha fresca, a cebolinha e o endro. Misture tudo e sirva morna.

Dica amiga:
Sirva a salada como acompanhamento para carnes, de preferência, sempre morna. Você também pode incrementar a salada com azeitonas pretas e cebola roxa, para um sabor mais acentuado. Ela também cai bem como prato principal para um jantar em uma semana corrida!

Salada colorida de trigo em grão

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Há algumas semanas fui ao Rio de Janeiro e, almoçando em um determinado restaurante praticamente todos os dias, notei que, ao meu redor, pouquíssimas pessoas estavam comendo salada. Achei curioso, pois o restaurante servia saladas maravilhosas e diferentes de tudo que eu já havia visto. O fato é que, para muitos, salada pode ser algo enjoativo ou sinônimo de tomate-alface-cenoura-de vez em quando pepino. Alguns vegetais, como os brócolis, são caros. Outros, por conta da quantidade de agrotóxicos, mal têm algum sabor.

Claro que as coisas estão mudando, cada vez mais pessoas estão buscando um estilo de vida saudável e procurando inovar na cozinha. Hoje, ensinarei uma salada que faz muito sucesso em casa. O amor por essa salada começou quando encontrei uma promoção de trigo em grão no mercado. Não sabia o que fazer com ele, até que pensei que poderia fazer uma salada, no estilo do Tabule. A parte boa dela é que você pode usar o que bem quiser; o importante é o trigo em grão e que ela seja bem colorida – quanto mais cor, melhor! Ela pode até mesmo virar prato principal. O tempero é simples e refogar alguns dos ingredientes ajuda a equilibrar os crus e crocantes.

Observação: 
Normalmente dois tipos de trigo em grão são vendidos nos mercados ou feiras – o libanês e o brasileiro. A grande diferença é que o trigo libanês é mais macio (e mais caro), portanto, pode ser cozido em uma panela normal. Já o brasileiro, por ser mais duro, cozinha de forma rápida na panela de pressão, como o feijão ou grão-de-bico.

*Nível de dificuldade: fácil
* Tempo de preparo: 20 minutos (com o trigo já cozido)

* Serve, em média: 8 pessoas

Ingredientes:
– 500 g de trigo em grão cozido (utilizei o libanês, mas você pode usar o brasileiro também)
– 1 tomate grande, lavado e picado
– 1 pepino grande, lavado e picado
– 1 cenoura grande, ralada
– 1 alho-poró, lavado e cortado em rodelas
–  1/2 xícara de chá de hortelã fresca, lavada e picada
–  1/2 xícara de chá de cebolinha fresca, lavada e picada
– Sal e pimenta a gosto
– 3 colheres de sopa de vinagre (utilizei vinagre de vinho branco, mas a escolha é sua!)
– Azeite extravirgem a gosto + 3 colheres de sopa do mesmo para refogar a cenoura e o alho-poró

Modo de preparo:
1. 
Aqueça uma frigideira média e adicione as três colheres de sopa de azeite. Adicione o alho-poró e a cenoura e refogue até que fiquem dourados e macios.
2. Em uma tigela grande, adicione o trigo em grão cozido, o tomate picado, o pepino picado, a hortelã fresca, a cebolinha fresca, e a cenoura e o alho-poró refogados. Misture bem.
3. Tempere com sal, pimenta e azeite a gosto, e as três colheres de sopa de vinagre. Misture e sirva em seguida.

Dica amiga:
Você pode incrementar a salada para que ela vire um prato principal adicionando peito de frango desfiado, frutas secas e até mesmo outros vegetais como, por exemplo, espinafre, pimentão e abobrinha refogados! Está liberado experimentar e improvisar!

Lahanosalata (salada de repolho)

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Eu adoro saladas gregas, pois costumam ser frescas, simples e leves. Hoje vou ensinar a receita de uma salada que sempre esteve presente na minha família. Quando eu visitava meus bisavós no norte da Grécia, em Kozani, eles sempre faziam essa salada para o almoço, principalmente nos invernos. Aqui no Brasil nunca foi diferente. Esta é uma salada super fácil de fazer e a parte mais chata, sinceramente, é ralar a cenoura (coisa que não sou muito fã de fazer).

Lahanosalata (Λαχανοσαλάτα – Lárranosaláta) é, basicamente, uma salada de cenoura com repolho. Ela é muito tradicional em toda a Grécia e costuma ser consumida com mais frequência durante o inverno. Para mim, a “cereja do bolo” dessa salada, assim como em muitas saladas gregas, é o tempero. Eu coloquei cebolinha na minha versão, mas o mais tradicional é colocar endro picado. Para finalizar, o vinagre faz toda a diferença. Vai por mim, o vinagre é um ingrediente imprescindível na maioria das saladas gregas.

*Nível de dificuldade: fácil
*Tempo de preparo: 25 minutos

*Serve, em média: 6 pessoas

Ingredientes:
– Meia cabeça de repolho, cortada em tiras finas
– 1 cenoura grande, ralada
– Cebolinha picada a gosto
– Sal e pimenta a gosto
– 4 colheres de sopa de vinagre de vinho tinto (ou balsâmico)
– 4 colheres de sopa de azeite de oliva extravirgem

Modo de preparo:
1.
Em uma tigela grande, misture o repolho, a cenoura e a cebolinha.
2. Tempere com o sal, a pimenta, o azeite e o vinagre. Misture bem e sirva.

Dica amiga:
Esta salada fica uma delícia como acompanhamento para vários pratos, mas ela fica melhor ainda com as revithokeftedes

Horiatiki Salata (ou salada grega)

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A “salada grega” é um dos pratos mais polêmicos da culinária grega. É tipo o “bolacha ou biscoito” do Brasil. Sempre rola aquele “mas vai isso?” ou “vai tal ingrediente?” e assim por diante. O tanto de gente que inventa de colocar as coisas mais bizarras nessa salada, tipo: manjericão, CROUTONS, pimentão amarelo, azeitona verde, salsinha, FEIJÃO branco…. é melhor eu parar por aqui ou vou acabar chorando no teclado do computador. Meu amigo, salada grega não é brincadeira, não. Não é moda que você inventa na cozinha. Quando um vovô grego vê uma folha de alface nessa salada ele é capaz de fazer coisas terríveis. Afinal, ela é um tesouro nacional, símbolo do frescor da Grécia, é a queridinha do Mediterrâneo. E hoje vou falar tudo sobre essa linda, que merece um post gigantesco sobre ela.

A Horiatiki Salata (Χωριάτικη σαλάτα – Rhôriátiki Saláta) é uma salada campestre. Seu nome basicamente significa “salada do vilarejo” e é por isso que ela leva ingredientes fáceis de achar e que simbolizam o melhor que a Grécia pode oferecer: os tomates docinhos e suculentos, o orégano (ou Rígani, como já mencionei em outro post), as famosas azeitonas Kalamata, um bocado de azeite de oliva extravirgem e um pedaço exagerado de queijo Feta. A coisa mais comum é você chegar a um restaurante ou taverna na Grécia e ir logo falando para o garçom: “mia Horiatiki, se parakalo” – em outras palavras “me vê uma campestre, por favor.”

Mas, muitas coisas são comercializadas como “gregas” por aí (iogurte grego, estou olhando para você) e, na verdade, não são. O mesmo acontece com essa salada. Já vi vários tipos de Horiatiki, até as versões mais “brasileiras”, com abacate e palmito e, por isso, venho aqui compartilhar a receita tradicional – grega de verdade.

Antes qualquer coisa, aviso aqui que o queijo Feta não foi utilizado nesta receita. Existem algumas marcas no Brasil que vendem o queijo “tipo Feta” que, por sua vez, não é de origem grega e quase nunca se parece com o original. O queijo Feta possui “denominação de origem controlada na União Europeia” e, por isso, só pode ser vendido como tal se for produzido em uma determinada região geográfica. Por algumas questões burocráticas, esse queijo ainda não é vendido no Brasil. Ainda teremos um post sobre isso no blog, aguardem!

*Nível de dificuldade: fácil
*Tempo de preparo: 15 minutos

*Serve, em média: 6 pessoas

Ingredientes:
– 3 tomates grandes, maduros, cortados em fatias grossas
– 1 pepino grande, com ou sem casca, de preferência do tipo “japonês”, cortado em rodelas grossas
– 1 cebola roxa média, cortada em rodelas
– 1 pimentão verde grande, cortado em rodelas
– Azeitonas pretas com caroço, a gosto (se você não achar as azeitonas Kalamata, pode usar um outro tipo, desde que elas sejam grandes)
– Queijo branco fresco em fatias bem grossas e exageradas (a regra é sempre o queijo Feta, mas aqui no Brasil eu deixo você usar ricota ou outro tipo de queijo branco)
– Orégano seco a gosto
– Azeite de oliva extravirgem a gosto (se for grego você ganha pontos)
– 1 pitada de sal
– Vinagre de vinho tinto
– Pão de casca grossa, como o italiano que é vendido aqui

Modo de preparo:
Observação – é muito importante que a salada seja preparada imediatamente antes de ser servida para que o sabor fresco seja mantido.
1.
Misture todos os ingredientes em uma tigela, coloque o queijo por cima e tempere com o orégano, o azeite, o sal e o vinagre.
2. Sirva imediatamente com o pão.

Uma dica bem grega é utilizar o pão para absorver o caldo no fundo da tigela – que é uma delícia e não deve ser desperdiçado (muito menos esse azeite todo, né, amiga).

Kalí ôrexi!

Salada de Feijão Fradinho

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Uma coisa é certa: os gregos adoram leguminosas. É lentilha, é grão-de-bic0, é feijão, é fava, é vagem – eles comem todas! E isso é ótimo, porque além de gostosas e saudáveis, as leguminosas são muito versáteis e atendem diversos gostos e preferências.

Aqui eu vou ensinar a receita de uma salada super rápida e que está quase sempre presente nas festas gregas, a salada de feijão fradinho (Σαλάτα με μαυρομάτικα φασόλια – saláta me mavromátika fassôlia). Você pode, também, substituir o feijão fradinho por feijão branco, sem problemas!

*Nível de dificuldade: fácil
*Tempo de preparo: 1 hora

*Serve, em média: 8 pessoas

Ingredientes:
– 500g de feijão fradinho ou feijão branco
– 2 litros de água
– 1 cebola pequena
– Meio pimentão vermelho e meio pimentão amarelo (ou verde, se você preferir)
– Cebolinha picada a gosto
– Suco de meio limão
– Sal, pimenta e azeite a gosto

Ingredientes adicionais (caso preferir):
– 1 pepino médio em cubos
– 1 tomate grande em cubos
– Azeitonas pretas picadas
– Salsinha picada a gosto
– Hortelã picada a gosto
– Queijo branco em cubos para finalizar
*Muitos gregos costumam finalizar essa salada com queijo Feta, mas como a autêntica Feta ainda não é comercializada no Brasil, vale colocar o queijo branco de sua preferência!

Modo de preparo:
1. 
Cubra o feijão fradinho com 2 litros de água em uma panela de pressão e cozinhe em fogo alto por aproximadamente 40 minutos.
2. Pique a cebola, os pimentões, a cebolinha e os ingredientes adicionais de preferência.
3. Adicione todos os ingredientes ao feijão, misture e finalize com o suco de limão, o sal, a pimenta e o azeite.