Keftedes me saltsa domata (almôndegas ao molho de tomate e cogumelos)

Almôndegas

Como já contei aqui, ano passado embarquei em uma aventura solo à ilha de Lesvos, local em que minha avó materna nasceu. Eu estava completamente nervosa. Não conhecia meus parentes de lá, sabia que o dialeto era diferente e, como era dezembro – quase inverno – achava que eles iriam odiar minha visita “fora de época”.

A confirmação de que sou excelente em ser ansiosa e achar que tudo dará errado – mas, na realidade, nada de tão ruim acontece – veio em seguida: fui recebida com abraços apertados, minha prima tentando estabelecer o maior papo comigo, uma cama quentinha (alô, saudades, 2 graus!) e dias e dias de refeições fartas (até demais). Ainda bem que o vilarejo tem várias ladeiras!

E foi lá que provei as melhores almôndegas ao molho de tomate do mundo! As almôndegas mais macias e saborosas que já tive o prazer de experimentar – como tudo que a minha tia fazia, sempre com muito amor e fartura. Resolvi testar a receita em casa, já que, para a minha felicidade, tinha um saquinho cheio de pimenta-da Jamaica, muito utilizada na Grécia nos ensopados de carne (Stifado, o mais famoso deles). Adicionei cogumelos já que estamos na temporada e pronto! E aí… vai encarar?

*Nível de dificuldade: médio
*Tempo de preparo: 1h30

*Serve, em média: 6 pessoas

Ingredientes:

Para a carne:
– 600 g de carne moída
– 2 colheres de sopa de azeite de oliva
– Sal e pimenta, a gosto
– 1 colher de chá de canela em pó
– 1 colher de chá de cominho
– 1 colher de chá de orégano seco
– 1/2 xícara de chá de farinha de rosca
– 1 xícara de chá de farinha de trigo
– Azeite para fritar

Para o molho:
– 1 cebola grande, picada
– 2 dentes de alho, picados
– 200 g de cogumelos limpos e cortados em fatias (eu usei shiitake)
– 1 lata de tomates pelados, cortados em cubos
– 1 xícara de chá de água
– 1 tomate grande, ralado
– 3 colheres de sopa de vinho tinto seco
– Azeite para refogar
– Sal a gosto
– Pimenta-da-Jamaica inteira, a gosto
– Um punhado de salsinha fresca picada
– 1 pitada de açúcar

Modo de preparo:
1. 
Comece temperando a carne. Em uma tigela, junte a carne moída, o azeite, o sal e a pimenta, a canela, o cominho, o orégano e a farinha de rosca. Misture bem com as mãos até formar uma massa homogênea. Reserve na geladeira por meia hora.
2. Para o molho, comece refogando a cebola e os dentes de alho no azeite até dourarem levemente.
3. Junte os cogumelos e continue refogando. Tempere com sal a gosto.
4. Adicione o vinho tinto e refogue por mais cinco minutos.
5. Junte os tomates pelados, a pitada de açúcar, a água e a pimenta-da-jamaica. Aumente o fogo até pegar fervura.
6. Continue cozinhando em fogo baixo até o molho engrossar.
7. Desligue o fogo e junte a salsinha picada. Misture e reserve.
8. Regue uma frigideira com mais ou menos um dedo de azeite. Aqueça.
9. Faça bolinhas com a carne do tamanho da uma bola de golfe. Enrole as bolinhas na farinha de trigo.
10. Quando o azeite estiver quente, disponha uma porção de bolinhas na frigideira. É importante não encher a frigideira para o azeite não esfriar. Frite em pequenas porções.
11. Frite as almôndegas de todos os lados, mas sem deixar que cozinhem por completo.
12. Quando estiverem prontas, coloque-as em um prato com papel toalha.
13. Assim que terminar de fritar as almôndegas, despeje-as no molho e deixe que cozinhem por mais 5 minutos.

Dica amiga: Em vez de massa, sirva as almôndegas com purê de batatas ou arroz soltinho! Garanto que fica uma delícia. Se você realmente preferir uma massinha, selecione tipos mais curtos, como farfalle ou penne.

Com amor, Moussaka

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O que dizer sobre este prato recheado de história que todo mundo ama e considera pacas? É difícil (ou até fácil demais) falar sobre o Moussaka (μουσακάς – moussakás), mas me dei essa liberdade já que amanhã comemoramos o “25 de março”, feriado nacional mais conhecido como uma comemoração da guerra da independência da Grécia contra o Império Otomano.

Talvez você conheça essa famosa “lasanha” por ela ser amplamente associada à Grécia. Talvez você a conheça como a fonte de muitas zoeiras à Toula Portokalos, a querida protagonista do filme “Casamento Grego” (cês lembram do “moose-caca”, né?). Eu conheço o Moussaka como um prato trabalhoso que cresci detestando por conter horrores de berinjela – até porque nem tudo são flores – e por morrer de dor no braço na hora de mexer o bechamel a pedido do meu pai.

Mas… ainda bem que a gente cresce, né? Hoje posso dizer que “amo muito tudo isso”. Mais ainda depois de ter conhecido e provado o Moussaka em sua versão turca e, desculpe o bairrismo, achar o nosso mil VEZES melhor! Gregos: tenham orgulho de seu Moussaka. A explosão de sabores é incomparável, ainda que na hora do vamo-vê na cozinha dê um pouco mais de trabalho. É por isso que hoje apresento a você um dos maiores símbolos da culinária grega – símbolo que as pessoas cansaram de me pedir – numa versão simplificada mas com um toque de família, inspirada no conteúdo do deus grego Akis Petretzikis.

Me acompanhe nessa aventura!

*Nível de dificuldade: médio
*Tempo de preparo: 3 horas (ufa!)

*Serve, em média: 6 pessoas

Ingredientes:

Base de vegetais:
– 2 berinjelas grandes, cortadas em rodelas médias
– 2 abobrinhas grandes, cortadas em rodelas médias
– 3 batatas grandes, cortadas em rodelas médias
– Sal e pimenta, a gosto
– 1/2 xícara de chá de azeite de oliva
– Orégano, a gosto

Molho de carne moída:
– 600 g de carne moída
– 1 cebola média, picada em cubos
– 2 dentes de alho, picados
– Sal e pimenta, a gosto
– 3 colheres de sopa de azeite de oliva
– 1/2 colher de chá de canela em pó
– 1/2 colher de chá de noz-moscada
– 1/2 colher de chá de cominho
– 1/2  colher de chá de açúcar
– 3 colheres de sopa de vinho tinto seco
– 1/2 xícara de chá de salsinha fresca, picada
– 1 lata de tomates pelados
– 1/2 xícara de chá de água

Molho bechamel:
– 4 colheres de sopa de manteiga
– 4 colheres de sopa de farinha de trigo
– 1 litro de leite
– Pimenta, a gosto
– Noz-moscada, a gosto
– 1 xícara de chá de queijo parmesão ralado + para finalizar

Modo de preparo por etapas:

Base de vegetais:
1. Para começar, unte uma travessa média com um pouco de azeite de oliva. Preaqueça o forno a 200 graus.
2. Em uma tigela, junte as rodelas de batata, o sal, a pimenta, o orégano e mais um pouco de azeite. Misture bem e espalhe-as na travessa. Asse as batatas até que estejam levemente cozidas e macias (aproximadamente 20 minutos).
3. Repita o processo com as berinjelas. Junte as rodelas numa tigela, tempere com o sal, a pimenta, o orégano e um pouco de azeite. Espalhe-as por cima das batatas e asse-as até que estejam cozidas.
4. Agora, as abobrinhas! Junta as rodelas numa tigela, tempere com o sal, a pimenta, o orégano e um pouco de azeite. Misture bem e espalhe-as por cima das berinjelas. Asse-as até que estejam macias.

Molho de carne moída:
5. Em uma panela grande, refogue a cebola no azeite. Adicione o alho, a canela, o cominho e a noz-moscada. Misture bem e continue refogando.
6. Adicione a carne moída. Refogue. Adicione o vinho tinto. Refogue por mais ou menos 5 minutos.
7. Adicione os tomates pelados, a água e o açúcar. Deixe cozinhar lentamente em fogo baixo.
8. Quando o molho estiver bem grosso (menos líquido, melhor), tempere com sal, pimenta e salsinha fresca. Reserve.

Molho bechamel:
9. Em uma panela, em fogo médio, adicione a manteiga e espere derreter.
10. Adicione a farinha de trigo e misture bem sem parar até que tudo esteja bem incorporado e borbulhando levemente.
11. Adicione o leite aos poucos e sem parar de mexer, para que a mistura fique bem incorporada e não empelote.
12. Quando o molho começar a borbulhar e já estiver grosso, desligue o fogo.
13. Adicione a pimenta, a noz-moscada e o queijo parmesão ralado. Misture bem e reserve.

Montagem:
14. Na travessa em que os vegetais estão, espalhe o molho de carne moída (por cima dos vegetais), pressionando levemente para que o Moussaka fique firme e compacto.
15. Adicione o molho bechamel, espalhando muito bem por cima da carne.
16. Salpique mais um pouco de parmesão ralado e asse em forno médio por aproximadamente 35 minutos, ou até gratinar.
17. Quando estiver pronto, espere o Moussaka esfriar. Fica muito mais fácil de cortar em pedaços firmes (e bem mais gostoso) quando ele está em temperatura ambiente!

Dica amiga:
Nossa, Heleni, depois desses 17 passos ainda tem dica amiga? Tem sim! A minha dica de ouro é: não ignore a canela. Não ignore o vinho. Não ignore o cominho. O tempero no Moussaka faz toda a diferença. Para uma versão vegetariana, basta pular o passo da carne moída. Para uma versão mais calórica, basta fritar os vegetais em azeite em vez de assá-los. Você que escolhe. Valendo… já!

Salada de grão-de-bico com molho de ervas e limão

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Que eu adoro salada, não é novidade! Aprendi, desde pequena, com as poucas opções que tínhamos nos mercados. A tarefa de fazer a salada era, quase sempre, colocada em minhas mãos. Eu tinha medo de usar faca e pouca criatividade – misturava alface, tomate e pepino. De vez em quando colocava cenoura ralada. O luxo da casa era o brócolis! Quando tinha, eu quase comia a tigela todinha. Nunca fui egoísta, mas era só colocar um brócolis na minha frente que… Falando nisso, tem mais alguém #teambrócolis por aqui?

Eu fiz a receita de hoje numa noite em que estava sozinha e com MUITA vontade de comer uma salada diferentona. Já tinha grão-de-bico cozido no congelador. Misturei o que tinha de saudável na geladeira e foi pá-pum, nas palavras de Rita Lobo. Temperei e deixei descansando na geladeira por algumas horinhas e foi isso aí – uma salada saborosa para suprir minhas necessidades de salada saborosa na semana. Para aqueles que querem outras receitinhas de salada nesse mesmo formato (formato tabule, como eu chamo), confiram a salada colorida de trigo em grão ou a categoria saladas aqui do blog. Vamos lá!

*Nível de dificuldade: fácil
*Tempo de preparo: 20 minutos + 2 horas de descanso
*Serve, em média: 8 pessoas

Ingredientes:
– 500 g de grão-de-bico cozido, al dente
– Meio alho-poró, cortado em rodelas finas
– Meio pimentão vermelho, cortado em cubos
– Meio pimentão amarelo, cortado em cubos
– 1 pepino japonês grande, cortado em cubos
– 1 tomate grande, cortado em cubos

Para o molho de ervas:
– 2/3 de xícara de chá de azeite de oliva
– Cebolinha picada, a gosto
– Salsinha picada, a gosto
– 1 colher de sobremesa de orégano seco
– Sal e pimenta, a gosto
– Suco de um limão médio

Modo de preparo:
1. 
Em uma tigela grande, junte o grão-de-bico cozido, o alho-poró, os pimentões, o pepino e o tomate.
2. Misture bem e reserve.
3. Em uma tigela pequena, adicione o azeite, o suco de limão, a cebolinha, a salsinha, o orégano, o sal e a pimenta. Misture tudo muito bem.
4. Despeje o molho por cima da salada, misture tudo lentamente.
5. Reserve a salada na geladeira por pelo menos duas horas, para apurar o sabor.

Kotopita (torta folhada de frango com iogurte)

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Eu sempre tive uma dificuldade enorme em lidar com mudanças. Logo a minha vida, que tá sempre mudando! Amigas diriam que é porque sou taurina, pé no chão, teimosa, paciente, não gosta de muita novidade… pode até ser (não sei, tenho lua em aquário). No meio desse caos todo que é a minha vida (de vez em quando), percebi que já se passaram quase dois anos desde um divisor de águas que me fez perceber que mudar é bom. Que arriscar é preciso. Que provar coisas novas é necessário.

Há quase dois anos terminei um relacionamento tóxico. Eu implorava para sair daquilo, mas não sabia como. Nunca vivia novidades, apenas ciclos. Ciclos que doíam, me rasgavam o peito, me adoeciam, inchavam meus olhos. Logo com ele, que sempre falou que era importante arriscar! Mas era sempre a mesma dor, que ia se espalhando por todo o corpo como uma somatização qualquer. Num dia chuvoso essa semana, percebi que estava tudo bem. Eu coloquei um ponto final para me encontrar de novo. Eu mudei, e mudar é bom. Eu arrisquei tantas vezes desde que me despedi dele. Quantas vezes me achei boba por me mostrar vulnerável. Hoje vejo que ser vulnerável é ser forte. Transformei toda raiva e dor em vontade de conhecer os meus desejos mais profundos e perdoei. Afinal, foi no meio daquele furacão todo que decidi escrever por aqui, por mim.

Mas… então amiga, como isso tá relacionado à comida grega? Ah amigos, o prato de hoje é novidade até para mim. Arrisquei mesmo e ficou uma delícia. Quem disse que toda torta folhada grega tem que ser do mesmo jeito? A vida é curta demais para isso! Novidades e experiências novas servem para nos mostrar o que gostamos e o que não gostamos. E sei lá… vai que vocês gostam dessa torta diferentona também! Bora arriscar? Confiram a receita:

*Nível de dificuldade: médio
*Tempo de preparo: 1h15

*Serve, em média: 6 pessoas

Ingredientes:
– 1 pacote de massa folhada descongelada
– 500 g de peito de frango em cubos pequenos
– 1 cebola média picada
– 4 dentes de alho ralados
– 3 colheres de sopa de vinho branco
– 1 tomate grande picado
– 1/2 xícara de chá de salsinha fresca picada
– 1 xícara de chá de farinha de arroz flocada cozida (ou arroz cozido)
– 1 colher de sopa de orégano
– Noz-moscada a gosto
– Sal e pimenta a gosto
– 1 colher de chá de cominho
– 1 pote de iogurte natural ou coalhada seca
– 1/2 xícara de chá de queijo ralado (de sua preferência)
– 2 colheres de sopa de azeite de oliva
– Manteiga suficiente para untar a travessa e pincelar a massa
– Farinha de trigo, para abrir a massa
– Gergelim a gosto (para polvilhar)

Modo de preparo:
1. 
Comece preparando o recheio. Em uma panela, refogue a cebola e os dentes de alho no azeite até que fiquem dourados.
2. Em seguida, adicione os cubos de frango e o vinho branco. Espere até refogar.
3. Tempere com orégano, noz-moscada, sal, pimenta e cominho. Misture bem.
4. Adicione o tomate picado, a salsinha e a farinha de arroz cozida (ou arroz cozido). Misture bem e deixe cozinhar em fogo baixo por mais 5-7 minutos.
5. Em seguida, desligue o fogo e adicione o iogurte natural e o queijo ralado. Misture e reserve.
6. Unte uma travessa de sua preferência e preaqueça o forno a 180º C.
7. Retire a massa do pacote e corte-a na metade. Pegue um dos pedaços e abra com um rolo de massa, adicionando um pouco de farinha para auxiliar no processo.
8. Acomode essa metade no fundo da travessa. É importante que sobre um pouco de massa nos cantos da travessa para a hora de fechar a torta.
9. Adicione o recheio e espalhe bem.
10. Repita o passo número 7 com o outro pedaço da massa folhada.
11. Cubra o recheio com a outra metade da massa, dobrando as laterais da torta.
12. Pincele a torta com manteiga e salpique gergelim a gosto.
13. Leve ao forno preaquecido em temperatura média durante 45 minutos ou até que a torta esteja dourada e a massa cozida.

Makaronia me saltsa tomatas (macarrão com molho de tomates frescos)

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Hoje, enquanto cozinhava um prato para o almoço – que aparecerá por aqui em breve – pensei: simplicidade é tudo. Na vida, nas relações e na comida. Preparei um ensopado de batatas que leva molho de tomate caseiro e batatas (além de temperos, é claro) e, naquela simplicidade toda, percebi que havia tanto sabor, tanta profundidade, tanto amor. Há coisas na vida que simplesmente se encaixam, sem precisar de muito esforço.

É o caso da receita de hoje – muito simples, coisa bem básica, fácil de fazer, mas que tem gosto de conforto. Makaronia me saltsa tomatas (Μακαρόνια με σάλτσα ντομάτας – makarônia me sáltsa tomátas) é o macarrão ao sugo da Grécia (com seus tomates doces como figos no verão). Por lá, nós costumamos colocar bastante Mizithra (queijo branco grego) ou Kefalotyri na massa e isso dá todo um sabor especial ao prato. Como não temos estes queijos por aqui, proponho que você experimente o prato com queijo branco ralado ou ricota desmanchada. Fica bom d-e-m-a-i-s!

*Nível de dificuldade: fácil
*Tempo de preparo: 40 minutos

*Serve, em média: 4 pessoas

Ingredientes:
– 1 pacote de espaguete
– 5 dentes de alho, picados
– 6 tomates grandes maduros, em cubos
– 1 colher de sopa de orégano
– 1 copo americano de água morna
– 1 colher de sopa de vinho tinto seco
– 1 colher de sopa de azeite de oliva
– Salsinha fresca picada, a gosto
– 1 colher de chá de pimenta calabresa
– Folhas de manjericão, a gosto
– Sal a gosto
– 1 pitada de açúcar
– 1 colher de sopa de manteiga
– Queijo branco ralado ou ricota desmanchada, para servir

Modo de preparo:
1. 
Comece pelo molho. Em uma panela refogue o alho no azeite de oliva até dourar.
2. Adicione os tomates, a água morna, o vinho, o orégano, a pimenta, o sal e o açúcar. Espere até ferver e abaixe o fogo.
3. Enquanto isso cozinhe a massa de acordo com o pacote. Atenção para que ela fique al dente.
4. Quando o molho estiver encorpado, adicione a salsinha e o manjericão. Misture bem e adicione massa cozida à panela do molho.
5. Adicione a manteiga, misture bem e sirva quente com bastante queijo branco ralado!

Dica amiga:
E a dica de ouro para os pratos gregos é… Quanto mais maduros os tomates, melhor! Lembre-se disso na hora de preparar seu molho de tomate caseiro.

Briam (vegetais sortidos assados)

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A receita de hoje é mais uma da série “eu detestava comer isso na infância” – detestava, sim, no passado. Hoje considero este um dos pratos mais fáceis e versáteis da culinária grega. Como diz a diva Rita Lobo: “é pá pum!”. Abra qualquer livro de culinária grega e Briam aparecerá logo no início da categoria Ladherá.

Apesar de algumas pessoas (inclusive em muitos livros de receitas) chamarem este prato, carinhosamente, de Tourlou Tourlou (tradução livre: tudo junto e misturado), eu sempre o conheci como Briam ou Briami (Μπριαμ – Briám). Digamos que esta seja a nossa versão do clássico ratatouille – muitos vegetais, muito azeite, muito tomate… tudo junto e misturado! Garanto que é super tranquilo de preparar. Você pode servi-lo como prato principal ou como acompanhamento e, ainda, adicionar outros ingredientes como cogumelos, quiabo, vagem, etc. Seja criativo e me acompanhe!

*Nível de dificuldade: fácil
*Tempo de preparo: 1h30

*Serve, em média: 4 pessoas

Ingredientes:
– 6 batatas médias, cortadas em pedaços grossos
– 2 abobrinhas, cortadas em rodelas
– 1 berinjela grande, cortada em rodelas (opcional)
– 1 cebola roxa, cortada em pedaços grandes
– 2 dentes de alho, ralados
– 1 pimentão vermelho médio, cortado em tiras
– 1 alho-poró médio, cortado em rodelas (opcional)
– 3 tomates grandes, ralados
– 1 colher de chá de orégano
– 1/2 xícara de chá de salsinha fresca picada
– Sal e pimenta, a gosto
– 1/2 xícara de chá de azeite de oliva extravirgem + extra
– 1/2 copo americano de água morna

Modo de preparo:
1. 
Em tigela grande, misture as batatas, as abobrinhas, a berinjela, a cebola, o pimentão, o alho-poró e os dentes de alho ralados.
2. Tempere tudo muito bem com o orégano, a salsinha fresca, o sal e a pimenta. Misture.
3. Despeje os vegetais em uma travessa grande, adicione os tomates ralados e o azeite de oliva. Misture bem e adicione a água morna.
4. Leve ao forno preaquecido e asse em forno médio durante 50 minutos ou até que tudo esteja bem cozido e macio.
5. Retire do forno e regue com um pouco mais de azeite. Agora é só servir!

Dica amiga:
Vale a pena esperar um pouquinho para saborear 
Briam em temperatura ambiente ou, se preferir, no dia seguinte – isto é, claro, com bastante pão para absorver o caldinho!

Spanakorizo (arroz com espinafre)

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Uma das coisas que as pessoas têm comentado comigo (com surpresa) é o fato de a culinária grega oferecer uma variedade de pratos à base de vegetais. Parte disso com certeza vem da tradição do jejum da Igreja Ortodoxa Grega. Algumas pessoas chegam a passar quase metade do ano sem comer alimentos de origem animal! Mas, isso não quer dizer “alimentação sem graça” – sempre vale improvisar, usar ervas frescas e especiarias e priorizar os alimentos da estação.

Hoje compartilho uma receita muito simples e saborosa utilizando o queridinho da Grécia: O espinafre. O Spanakorizo (Σπανακόριζο – Spanakôrizo) é semelhante ao Lahanorizo – um arroz cremoso e aromático servido como prato principal… só que com espinafre. O prato também leva um pouco de vinho, o que faz com que acabe parecendo muito com um risoto. Cabe a você escolher o tipo de arroz e ficar atento ao tempo de cozimento! Na Grécia, utilizamos arroz carolino, mas, como não é encontrado com facilidade por aqui, recomendo qualquer arroz para risoto.

*Nível de dificuldade: fácil
*Tempo de preparo: 1 hora

*Serve, em média: 8 pessoas

Ingredientes:
– 1 cebola média, picada
– 3 dentes de alho, picados
– 2 maços de espinafre, lavados, sem talos
– 2 xícaras de arroz branco (ou arroz para risoto)
– 3 colheres de sopa de azeite de oliva
– 1 xícara de chá de cebolinha picada
– 1/2 xícara de chá de vinho branco
– 1 xícara de chá de endro (dill) picado (opcional)
– 6 xícaras de chá de água morna
– 2 colheres de sopa de manteiga
– Sal e pimenta, a gosto
– Noz-moscada ralada, a gosto
– Sumo de limão, para servir (opcional)
– Queijo Minas, parmesão ralado ou ricota desmanchada, para servir

Modo de preparo:
1. 
Em uma panela grande, refogue a cebola e o alho no azeite até que fiquem transparentes.
2. Junte o arroz e o vinho branco e misture. Cozinhe por mais ou menos dois minutos.
3. Em seguida junte o espinafre, a cebolinha, o endro, o sal, a pimenta e a noz-moscada. Misture bem e junte a água morna. Deixe pegar fervura, e, em seguida, cozinhe em fogo baixo até que o arroz fique macio (e cremoso – no caso do arroz para risoto). Se necessário, adicione mais água para o cozimento. O espinafre deve ficar macio também.
4. Quando o arroz estiver cozido (é importante que ele não esteja completamente seco, um pouco de líquido deve permanecer) adicione a manteiga e misture.
5. Sirva com sumo de limão e queijo ralado.

Dica amiga:
Acompanhe o Spanakorizo com ovos cozidos ou fritos, queijo Minas ou ricota desmanchada e um bom pão!

Soutzoukakia Smyrneika (almôndegas de Esmirna)

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O prato de hoje é simplesmente o meu favorito de toda a culinária grega! É impossível não me lembrar da primeira vez em que meu pai cozinhou Soutzoukakia para mim. Como em O Tempero da Vida, sentir o cheiro do cominho e do vinho me hipnotizou. Até hoje, quando meu pai me pergunta o que cozinhar, eu respondo que quero Soutzoukakia. Com o tempo, cozinhando alguns pratos gregos, fui adaptando receitas da maneira que aprendi com a minha avó: adicionando canela nas carnes e molhos. No filme que citei, pappou Vassilis diz que “a canela faz as pessoas olharem umas nos olhos das outras. Se quer dizer ‘sim’, então adicione canela”. Então sim, o post de hoje terá aroma de canela. Mas de cominho, vinho e louro também!

Soutzoukakia Smyrneika (Σουτζουκάκια Σμυρνέικα – Sutzukákia Smyrnêika), como o nome já diz, é um prato que foi levado pelos gregos de Esmirna (em grego, Smyrne – atual Turquia) para a Grécia. Esmirna, esta fascinante cidade localizada perto da ilha de Chios, foi muito famosa por sua culinária, a qual transcendeu uma época turbulenta e foi passada de geração em geração (vale a pena pesquisar mais sobre!). Soutzoukakia são bolinhos de carne moída temperados com especiarias, moldados em formato de croquete ou linguiça, fritos e depois cozidos em um intenso molho de tomate. Por conta de todos esses processos, o prato não é difícil de fazer, porém, é bastante trabalhoso – então tenha isso em mente.

É importante frisar que cada região da Grécia possui sua tradição culinária. A culinária das ilhas Jônicas e do Peloponeso, por exemplo, carrega consigo uma grande influência veneziana. Nas ilhas do Egeu, vegetais, cereais e frutos do mar são consumidos frequentemente, com consumo mínimo de carne vermelha. No norte, por conta das baixas temperaturas e regiões montanhosas, pratos mais pesados e apimentados são consumidos. O prato de hoje tem sua origem na Ásia Menor, famosa por sua culinária intensa e que faz uso de muitas especiarias, como canela, cominho e pimenta.

Tá preparado para cozinhar? Então aqui vai a receita!

*Nível de dificuldade: médio para difícil
*Tempo de preparo: 2 horas
*Serve, em média: 6 pessoas

Ingredientes:
Para os bolinhos:
– 1 kg de carne moída
– 2 colheres de sopa de azeite extravirgem
– 2 ovos
– 2 pães amanhecidos, desmanchados e molhados com um pouco de água (eu utilizei pão francês)
– 1/2 xícara de chá de vinho tinto seco + extra se precisar
– Sal e pimenta, a gosto
– 2 colheres de sopa de orégano
– 1 colher de chá de canela em pó
– 1/2 xícara de chá de salsinha fresca, picada
– 2 colheres de chá de cominho em pó
– 2 xícaras de chá de farinha de trigo, para enrolar os bolinhos
– Óleo para fritar

Para o molho:
– 1 cebola grande, em cubos
– 3 dentes de alho, picados
– 3 colheres de sopa de azeite extravirgem, para refogar
– 3 tomates grandes, maduros, ralados
– 1 lata de tomate pelado
– 1/2 xícara de chá de vinho tinto seco
– 2 folhas de louro
– 2 ramas de canela
– Sal e pimenta, a gosto
– 1 colher de chá de açúcar
– 2 xícaras de chá de água morna

Modo de preparo:
1. 
Comece preparando a carne. Em uma tigela, junte a carne, o azeite, os ovos, o pão amanhecido, o sal, a pimenta, o orégano, a canela, a salsinha e o cominho. Misture tudo muito bem e reserve na geladeira.
2. Enquanto a carne apura o sabor, prepare o molho. Refogue a cebola e o alho no azeite até que fiquem translúcidos. (De preferência em uma panela grande)
3. Adicione os tomates ralados e os tomates pelados desmanchados. Misture.
4. Junte o vinho tinto e deixe o molho cozinhar em fogo baixo por aproximadamente 5 minutos.
5. Adicione o açúcar, o sal, a pimenta, as folhas de louro, as ramas de canela e a água morna. Misture tudo e deixe cozinhar em fogo baixo até engrossar.
6. Agora, os bolinhos! Separe o vinho tinto em uma tigela e a farinha de trigo em outra.
7. Em uma frigideira, aqueça óleo suficiente para fritar os bolinhos (fritura rasa).
8. Molde os bolinhos em formato de croquete, banhe-os no vinho e depois os enrole na farinha de trigo.
9. Frite poucos bolinhos de cada vez para evitar a queda de temperatura do óleo. Não é preciso fritá-los demais, pois continuarão cozinhando no molho de tomate.
10. Com cuidado, retire os bolinhos com uma escumadeira e transfira-os para a panela do molho de tomate. Repita o procedimento com todos os bolinhos.
11. Cozinhe tudo em fogo baixo por mais 15 minutos. É importante que o molho fique intenso e encorpado e que cubra todos os bolinhos. Caso necessário, adicione mais água para o cozimento.

Dica amiga:
Acompanhe este prato com o arroz de sua preferência, batatas fritas ou um bom purê de batatas! Se você deseja ir além, experimente rechear as almôndegas com queijo. Também ficam deliciosas!

Youvarlakia Avgolemono (sopa de almôndegas)

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Aos poucos o friozinho tem tomado conta dos dias e noites de alguns – no caso, aqui em Brasília as noites estão um pouco mais frias – e a vontade de comer pratos quentes vem junto. Lembrei-me de uma das sopas que mais marcaram a minha infância e os anos de Austrália (afinal, lá o inverno é bem mais intenso que o daqui). Minha avó fazia Youvarlakia, meu pai também… e, apesar de não gostar de Avgolemono (que logo mais explicarei), a sopa ser preparada com bolinhas de carne moída em vez do velho combo limão-galinha-arroz-batata – a tal sopa de gente “dodói” – me animava muito.

Youvarlakia Avgolemono (Γιουβαρλάκια Αυγολέμονο – Yuvarlákia Avgôlémono) é uma sopa de simples preparo. De verdade, nem eu imaginei que seria tão fácil! A base dela é o Avgolemono, uma mistura azedinha feita com ovos batidos, sumo de limão e caldo de legumes/carne. Youvarlakia são as almôndegas de carne moída com ervas frescas e uma pequena quantidade de arroz, triguilho ou massa tipo Risoni (Orzo). Já deu para perceber que essa combinação diferente vale a pena, né? Bora aquecer o corpo, bora cozinhar!

*Nível de dificuldade: fácil
*Tempo de preparo: 1 hora

*Serve, em média: 6 pessoas

Ingredientes:
– 800 g de carne moída
– 3 dentes de alho, ralados
– 1 cebola pequena, ralada
– 3 colheres de sopa de azeite de oliva
– 1 xícara de chá de arroz ou massa Risoni
– 3 colheres de sopa de orégano
– 1/2 xícara de chá de salsinha fresca picada + extra para servir
– 1/2 xícara de chá de cebolinha picada
– Noz-moscada ralada, a gosto
– 1 xícara de chá de farinha de trigo
– Sal e pimenta, a gosto
– 8 copos americanos de água

Para o Avgolemono (caldo)
– 2 ovos médios
– Sumo de 1 limão médio
– 2 colheres de chá de amido de milho

Modo de preparo:
1. 
Primeiro, refogue a cebola e o alho com um pouco de azeite, até que fiquem translúcidos. Reserve.
2. Em uma tigela grande, junte a carne moída, o alho, a cebola, o orégano, duas colheres de sopa de azeite (reserve a terceira), o arroz (ou a massa), a salsinha, a cebolinha, a noz-moscada, o sal e a pimenta. Misture e amasse tudo muito bem. Cubra com papel filme e deixe a mistura descansar na geladeira por 15 minutos.
3. Enquanto isso vá preparando o caldo. Leve os oitos copos de água ao fogo com uma colher de sopa de azeite e uma colher de chá de sal.
4. Com os 15 minutos passados, faça as bolinhas de carne, passe-as na farinha de trigo e, quando o caldo pegar fervura, coloque-as dentro da panela com muito cuidado.
5. Cozinhe tudo em fogo médio durante 20 minutos ou até que a carne esteja cozida.
6. Agora, o Avgolemono. Em uma tigela, bata os dois ovos até formar uma leve espuma. Adicione o sumo de limão e as duas colheres de chá de amido de milho.
7. Adicione uma concha de caldo da panela ao Avgolemono, batendo continuamente (pode ser com um garfo). Depois, adicione mais uma concha, misture bem e vá adicionando aos poucos à panela de sopa.
8. Misture a sopa e deixe cozinhar em fogo baixo por mais 5 minutos.
9. Sirva quente com salsinha fresca e pimenta-preta moída!

Dica amiga:
Para uma experiência culinária ainda melhor, sirva esta sopa com pão torrado e o queijo branco de sua preferência (desmanchado). Youvarlakia também é preparada na versão “me saltsa”, ou seja, com um delicado molho de tomate em vez da base de Avgolemono. Fica a dica!

Melitzanes Papoutsakia (berinjelas recheadas)

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Na minha humilde opinião, o prato de hoje é o mais fofinho da culinária grega. Tanto visualmente, quanto pelo nome. Lembro até que, na minha infância, o nome gerava bastante curiosidade em mim. O modo de preparo não é difícil, mas, como uma grande parte dos pratos gregos, dá um pouquinho de trabalho. Por isso, vou direto ao ponto.

Melitzanes Papoutsakia (Μελιτζάνες Παπουτσάκια – Mélitzánes Paputsákia) são “barquinhos” de berinjela, recheados com carne moída e finalizados com molho bechamel. Eu adoro esse nome porque significa, literalmente, “sapatinhos”. É a coisa mais fofa! Eu costumo ver esse prato por aí como Moussaká e, apesar de os dois serem bem parecidos, são diferentes nos detalhes. De qualquer forma, posso concluir que Papoutsakia são como porções individuais de Moussaká, em forma de sapatinhos (ou barquinhos).

Se você curte berinjela, vai amar esta receita. Então, bora cozinhar?

*Nível de dificuldade: médio
*Tempo de preparo: 2 horas
*Serve, em média: 4 pessoas

Ingredientes:

Para a berinjela e o recheio:
– 800 g de carne moída
– 4 berinjelas grandes, lavadas
– 1 cebola grande, picada
– 4 dentes de alho, picados
– 3 tomates grandes, ralados
– Salsinha fresca a gosto, picada
– 1 colher de chá de canela em pó
– 1 colher de chá de cominho
– 1 colher de chá de açúcar
– 1 colher de sopa de orégano
– 3 colheres de sopa de vinho tinto seco
– Sal e pimenta, a gosto
– Azeite de oliva extravirgem

Para o bechamel:
– 3 colheres de sopa de manteiga
– 3 colheres de sopa de farinha de trigo
– 1 litro de leite
– Sal e pimenta, a gosto
– 1 pitada de noz-moscada
– 1/2 xícara de queijo parmesão ralado (se preferir, utilize o queijo Minas padrão)

Modo de preparo:
1. 
Comece cortando as berinjelas: primeiro, corte os talos e, depois, corte no meio, na vertical, formando “barquinhos”. Com um garfo, espete a polpa em alguns pontos (ela soltará água no forno). Disponha os “barquinhos” em um refratário, tempere-os com um pouco de sal e azeite e leve ao forno médio durante aproximadamente 30 minutos, ou até que a polpa esteja macia.
2. Enquanto isso, prepare o recheio de carne. Refogue a cebola com um pouco de azeite, até que fique translúcida. Adicione o alho e deixe tudo dourar.
3. Em seguida, adicione a carne moída. Misture bem até que cozinhe por completo.
4. Adicione o vinho, a canela, o cominho, o orégano, o sal e a pimenta. Misture tudo e deixe cozinhar em fogo baixo.
5. Depois, adicione os tomates ralados e o açúcar. Deixe o recheio cozinhar até ficar com pouquíssimo caldo.
6. Quando as berinjelas estiverem assadas, retire-as do forno e, com uma colher, raspe com cuidado a polpa de cada uma – formando o espaço para adicionar o recheio.
7. Pique bem a polpa das berinjelas e adicione ao recheio de carne moída. Adicione também a salsinha fresca e misture. Desligue o fogo.
8. Agora, vamos para o bechamel. Em uma panela, derreta a manteiga.
9. Quando estiver completamente derretida, adicione a farinha e misture vigorosamente por mais ou menos dois minutos.
10. Em seguida, em fogo baixo, adicione o leite lentamente e continue misturando, sem parar. Mexa o molho bem durante todo o processo para não grudar ou queimar, até engrossar. Para esta receita, é necessário que o bechamel fique com consistência de mingau.
11. Desligue o fogo, tempere com sal, pimenta e noz-moscada e adicione o queijo ralado. Misture bem e reserve.
12. Agora, a montagem! Em um refratário, pincele um pouco de azeite, para untar. Disponha os barquinhos de berinjela lado a lado.
13. Adicione algumas colheradas do molho de carne em cada barquinho. Por cima, coloque uma boa quantidade de bechamel.
14. Asse em forno médio durante aproximadamente 20 minutos ou até que o molho bechamel esteja bem gratinado. As berinjelas + o molho de carne soltarão um pouco de água, mas não se preocupe – fora do forno ela secará!
15. Ufa! Agora é só servir!

Dica amiga:
Se você preferir pode substituir o bechamel no topo por um cremoso purê de batatas, para finalizar o prato!